terça-feira, 8 de setembro de 2009

Hoje...

"Hoje eu vou mudar
Vasculhar minhas gavetas
Jogar fora sentimentos e ressentimentos tolos
Fazer limpeza no armário retirar traças e teias
E angústias da minha mente
Parar de sofrer por coisas tão pequeninas
Deixar de ser menina pra ser mulher

Hoje eu vou mudar
Por na balança a coragem
Me entregar no que acredito
Pra ser o que sou sem medo
Dançar e cantar por hábito
E não ter cantos escuros
Pra guardar os meus segredos
Parar de dizer
Não tenho tempo pra vida que grita dentro de mim
Me libertar!...

Hoje eu vou mudar
Sair de dentro de mim
E não usar somente o coração
Parar de cobrar os fracassos, soltar os laços
E prender as amarras da razão
Voar livre com todos os meus defeitos
Pra que eu possa libertar os meus direitos
E não cobrar dessa vida
Nem rumos e nem decisões
Hoje eu preciso e vou mudar
Dividir no tempo e somar no vento
Todas as coisas que um dia um dia sonhei conquistar
Porque sou mulher como qualquer uma
Com dúvidas e soluções,
Com erros e acertos,
Amor e desamor.
Suave como a gaivota e ferina como a leoa
Tranqüila e pacificadora
Mas ao mesmo tempo irreverente e revolucionária
Feliz e infeliz, realista e sonhadora,
Submissa por condição mas independente por opinião
Porque sou mulher com todas as incoerências que fazem de nós
O FORTE SEXO FRACO.

Eu preciso mudar,...Eu preciso mudar... (Vanusa)

Sobre mim

"E que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza.
Que o homem que eu amo seja pra sempre amado
Mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida
E a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
Nem repetidas com fervor.
Apenas respeitadas,
Como a única coisa que resta a uma mulher
Inundada de sentimentos.
Porque metade de mim é o que ouço.
A outra metade é o que calo.
Que a minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada.
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui.
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mas do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo.
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer.
Porque metade de mim é platéia
A outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é AMOR.
E A OUTRA METADE TAMBÉM!" ( Oswaldo Montenegro)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Contrários

O Medo

O medo aprisiona, contém e nos faz paralisar a mente.
Existem vários tipos de medos: da solidão, de não dar certo na vida, de errar, de perder....
Mas todos eles são gerados a partir de uma limitação com a qual nos deparamos.
Uma limitação tão assustadora que nos faz achar que não conseguiremos prosseguir, e na verdade não conseguimos mesmo.
O medo nos faz imaginar uma realidade inexistente. É como se uma pequena formiga de repente virasse um grande dinossauro. E ao nos depararmos com este medo nos sentimos incapazes de lutar, pois ele nos faz acreditar nesta impossibilidade.
É como se nossa mente perdesse o controle, só acreditamos naquilo que o "medo" nos sugere.
É assim que se sentem as crianças que acreditam ver monstros em seus quartos durante à noite. Elas chamam seus pais, que entramem seus quartos e dizem:Não há nada! Fique em paz!
Mas a criança está realmente vendo e temendo, para ela é tudo muito real, enquanto que para os pais tudo não passa de ilusão e de uma grande bobagem.
É incrível como muitas vezes em nossas vidas nos vemos como crianças assustadas assim.
Perdemos a lógica e nos deixamos aprisionar por medos bobos, mas que para nós no momento, são reais e terríveis.
Como sair desta situação?
Façamos como as crianças assustadas. Gritemos pelo Pai!!!
Peçamos ajuda a Ele. Vamos dizer a Ele desse medo que nos parece tão real, na verdade, vamos entregar a Ele esse medo.
As crianças nos ensinam muito com suas atitudes de entrega.
A criança ao chamar os pais nas suas noites de terror, o que querem na verdade é mostrar para o monstro, que existem pessoas que a protegem e amparam. Façamos como elas.
Vamos mostrar pros nossos "monstros" o grande e poderoso Pai que temos.
E assim, lançar nas mãos de Deus nossos medos, pedindo a cura de tudo aquilo que nos impede de proseguir. Afinal é nisso que consiste a fé: Crer.
Oremos:
" Senhor Jesus, Pai amado, Santíssima Trindade, venho neste momento entregar a Ti este medo que me aprisiona. Medo que me impede de enxergar as graças que Tu tens para mim.
Ajuda-me Senhor a encarar a vida com a confiança de que Tu estás ao meu lado e que contigo, não há o que temer.
Tu sabes ó Pai amado o quanto sofro por conta deste medo. Mas em meu coração creio que Tu és maior e que este medo é fruto do inimigo querendo me dizer que não devo acreditar, mas eu renuncio hoje a esse medo.
E proclamo as tuas bençãos em minha vida.
Creio que estás comigo e não me desamparará, pois isso, nada temerei.
Obrigada Senhor, por sua presença ao meu lado, por segurar minha mão e me ajudar a encarar este monstro que agora, ao seu lado nem parece tão assustador assim.
Peço tb a proteção de São Miguel arcanjo, com sua espada desembanhada a me livrar das ciladas do inimigo. E clamo a proteção poderosa da Nossa Mãezinha Maria durante os dias e noites de minha vida.
Amém!